Os profetas se calam diante do medo
Abrangem a solidão que se parte
Em compartimentos estanques
Eles dizem: não toquem o vento
Não percebam a noite ou um engano
Eles se entristecem noutro lugar
Adiante não me tenha emoção
Que cai o velho inciso
Um manual de sobrevivência
Nada se transformará na galeria fria
A gilete que corta , a navalha
Gente que pede, implora Vida
Fome, comida, queremos um pouco
Da terra, Terra Mãe
Seus filhos te perguntam, algo além
Livros se queimam, há chamas ao longe
Viajando por um mar desconhecido
Oprimidos se refugiam em nós
Seus sentidos apenas tangentes
Um deserto em ritmos de marfim
Elefantes brancos da África
Desnuda-te e venha, senhor tempo
Claros testemunhos do silêncio
O clímax se apavora, inocência
Abriguem-se nas cavernas ocultas
Fantasias verdadeiras apreendem nossos dias
A palavra que mata a morte
Os espaços se apropriam do insólito
E tu me dizes vento: A palavra Viva
Transcende toda substância
Um mar aberto desvela o véu
Feito do mais puro mel
A Profecia se faz
Vagalumens perambulam
Parabéns, Anderson! Belo blog, vídeos ótimos, e poemas de muita qualidade. Adorei esse.
ResponderExcluirNão está afim de participar de um concurso de poesias? Nós, do blog Autores S/A, estamos promovendo um muito bom, com ótimas premiações. Se eu fosse você, não ficaria de fora. Dê uma lida no regulamento, quem sabe não desperta seu interesse. Grande abraço, Lohan.
Link do regulamento: http://autoressa.blogspot.com/2011/05/i-concurso-de-poesia-autores-sa.html
Ou se preferir, acesse: http://autoressa.blogspot.com
Obrigado Lohan vou ver o regulamento do concurso, um Abraço
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