Desse nome que vivo
Esse dia que nasce
E depois anoitece
A razão se esquece
A loucura talvez
Vem outra vez
Joga longe o medo
Um pesadelo vira brinquedo
Esse é o segredo
Às vezes da vida
Da vida sofrida
Do salário de fome
Da criança esquecida
A criança sem nome
Às vezes a vida é louca
A comida no prato é pouca
Mal dá pra encher a barriga
Então rola briga
Pelo pedaço de pão
Pelo pedaço de chão
É a desilusão meu irmão
Então o Homem sensível
Sonhador do impossível
Se afoga na Toga
A loucura talvez seja a lucidez
Do que move a vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário